terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

EDUCAR PARA A VIDA E A FELICIDADE

 

Por mais que os índices de formação escolar atuais estejam constantemente apresentando melhorias, e com isso consigamos importantes avanços tecnológicos e científicos, os problemas éticos e sociais parecem não apresentar os mesmos progressos e sinalizam que há um distanciamento entre a visão de mundo atual e a construção de um mundo melhor e mais justo. Vemos isso diariamente nos jornais e revistas quando pessoas com ótima formação escolar saem algemadas de suas casas e vão parar no banco dos réus.

Um dos motivos disso estar acontecendo pode ser porque as virtudes originariamente presentes na transmissão do saber foram adquirindo finalidade prática ou então foram substituídas por outras com este fim, de modo que honra, coragem e prudência, por exemplo, cederam lugar, à excelência em atendimento, ao despertar necessidades e à empatia com o cliente, pois o outro é agora um cliente ou consumidor; um instrumento para se adquirir recursos, uma vez que o relacionamento passa a ser intermediado pelo elemento econômico ou pelo recurso financeiro.

Nos dias atuais, parece que o sucesso acadêmico está sendo medido mais pelo sucesso financeiro do que pela melhoria de caráter do cidadão. Porém, acima do julgamento acerca do aspecto positivo ou negativo de tais mudanças, cabe o despertar da consciência acerca do modo como isto poderá nos auxiliar permitindo antever, tanto quanto possível, a educação do futuro. Só conhecendo o passado, vivendo o presente e buscando antever o futuro é que poderemos tê-lo mais próximo de nossas mãos e não sermos por ele surpreendidos.

Queremos com isso mostrar que a educação é o princípio por meio do qual a comunidade humana conserva e transmite a sua peculiaridade pela vontade consciente e a razão. Uma educação consciente eleva a capacidade a um nível superior e cria melhores formas de existência humana. Na educação a força vital criadora atinge um alto grau de intensidade através do conhecimento e da vontade, dirigida para a consecução de um fim. A educação pertence por essência à comunidade, faz parte do caráter comunitário do homem enquanto zwon politikon (zoon politikon – animal político) e é fonte de toda ação e de todo comportamento. O influxo da comunidade tem força maior no educar entendido como resultado da consciência viva de uma comunidade humana. A educação participa no crescimento da sociedade, pois a história da educação está condicionada pela transformação dos valores para cada sociedade.

Educação e cultura

Contudo, a educação fica impossibilitada de ocorrer quando a tradição é destruída, e é bom lembrar que a estabilidade também pode ser indício de momentos finais de uma cultura. Qualquer povo altamente organizado tem um sistema educativo, mas nenhum igual ao ideal grego de formação humana. Falar de uma multiplicidade de culturas pré-helênicas é uma falsificação histórica, pois o mundo que se inicia com os gregos é, pela primeira vez de modo consciente, um ideal de cultura como princípio formativo.

O que hoje denominamos cultura não passa de um produto deteriorado. A Paidéia não é para os gregos um “aspecto exterior da vida” e por isto convém nos assegurarmos do seu autêntico sentido. É preciso voltar os olhos para as fontes de onde brota o impulso criador do nosso povo. Colocar conhecimentos como força formativa a serviço da educação e formar verdadeiros homens é uma ideia que só podia amadurecer no espírito daquele povo. Os gregos viram pela primeira vez que a educação tem de ser também um processo de construção consciente.

Para todos os povos o conteúdo da educação parece ser o mesmo: moral e prático, ao mesmo tempo; reveste-se da forma de mandamentos e se apresenta como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais à qual os gregos deram o nome de téchne (τέχνη). Os preceitos foram mais tarde incorporados à lei dos Estados gregos, mas as regras das artes e ofícios resistiam à exposição escrita dos seus segredos; e o contraste entre estes dois aspectos da educação pode ser acompanhado ao longo da história.  

Ao distinguirmos as expressões educação e formação, percebemos que a formação se manifesta na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior, produtos de uma disciplina consciente, o qual a princípio limitava-se à nobreza; porém, a sociedade burguesa adotou a ideia e converteu-a num bem universal para todas as gentes. A nobreza é a fonte do processo espiritual pelo qual nasce e se desenvolve a formação de uma nação; a formação é a forma aristocrática de uma nação, um ideal definido de homem superior.

Paideia e mito

A palavra Paidéia só aparece no século V, com Ésquilo em Sete contra Tebas, e tinha o significado de “criação de meninos”, adquirindo mais tarde um sentido mais elevado na formação grega, identificado com a aretê, equivalente a “virtude”, como expressão do mais alto ideal cavaleiresco unido a uma conduta cortês e distinta e ao heroísmo guerreiro. É no conceito de aretê que se concentra o ideal de educação dessa época.

Testemunho da cultura aristocrática é Homero com a Ilíada e a Odisseia, dando forma ao ideal de Homem e se convertendo em força de formação de muito maior amplitude. Em Homero aretê é usada no sentido de excelência humana e como superioridade de seres não humanos, sendo que o homem comum não tem aretê, pois ela é um atributo próprio da nobreza; senhorio e aretê não se separam e utilizam a mesma raiz aristós, superlativo de distinto e escolhido.

Só nos livros finais, Homero entende por aretê as qualidades morais e em geral designa por aretê a força e a destreza dos guerreiros e, acima de tudo, o heroísmo. A própria poesia reconhece, ao lado da aretê, outras medidas de valor, sobretudo, a prudência (sophrosyne) e a astúcia, mas a aretê estava enraizada na linguagem tradicional da poesia heroica. Também o adjetivo agathos, corresponde ao substantivo aretê de nobreza e bravura militar. Quase nunca tem o sentido posterior de “bom”, como aretê não tem o de virtude moral. No entanto, todas as palavras deste grupo têm em Homero um sentido “ético” mais geral e designam o homem nobre que se rege por normas certas de conduta; os mais altos preceitos de uma conduta distinta dimanam daquela fonte.

O sentido de dever é, nos poemas homéricos, uma característica essencial da nobreza. A força educadora da nobreza reside no fato de despertar o sentimento do dever. A luta e a vitória significam a comprovação da aretê conquistada na rigorosa exercitação das qualidades naturais. Vemos esta consciência pedagógica de nobreza nos jogos fúnebres em honra a Pátroclo morto e quando Glauco, ao enfrentar Diomedes no campo de batalha, inúmera seus antepassados ilustres: “Hipóloco me gerou, a ele devo a minha origem. (...) advertiu-me que lutasse por alcançar a mais alta virtude humana e fosse, entre todos, o primeiro”. O sentimento nobre formava a juventude heroica e a Ilíada testemunha a elevada consciência educadora da nobreza, apresentando uma nova imagem do homem perfeito, sendo Aquiles a expressão desse ideal; ele foi educado “para proferir palavras e realizar ações”.

Intimamente ligada à aretê está a honra, pois os gregos preferiam morrer a viver sem honra. Segundo Aristóteles a honra é a expressão natural da medida ainda não consciente do ideal de aretê; o homem homérico só adquire consciência do seu valor pelo reconhecimento da sociedade a que pertence. Para Homero a negação da honra era a maior tragédia humana; a ânsia de honra era insaciável e era natural que os heróis exigissem uma honra cada vez mais alta; o elogio e a reprovação são a fonte da honra e da desonra e foram considerados pela ética o fato fundamental da vida social, o pagamento era secundário. Até os deuses reclamam a sua honra e se comprazem no culto que lhes glorifica os feitos; ser piedoso quer dizer “honrar a divindade”. Tétis suplica a Zeus: “Ajuda-me e honra meu filho, cuja vida heroica foi tão breve. Agamêmnon arrebatou-lhe a honra. Honra-o tu”.

Educação e filosofia

O pensamento ético de Platão e Aristóteles baseia-se na ética aristocrática da Grécia arcaica, naturalmente diferenciado dos tempos homéricos. Aristóteles tem muitas vezes os olhos postos em Homero e é digno de nota que Aristóteles visse na altivez uma virtude que pressupõe todas sendo o mais alto ornamento. Ele reserva um lugar para a altiva aretê da velha ética aristocrática. A honra é o troféu da aretê e a altivez provém da aretê, não sendo por si mesma um valor moral. A aretê conserva sempre a forma recebida da velha ética aristocrática e neste conceito se fundamenta o caráter aristocrático do ideal de formação dos Gregos.

Aristóteles apresenta a aretê como uma autoestima elevada à sua maior nobreza e descobre uma das raízes originais do pensamento moral dos Gregos. O eu não é o sujeito físico, mas o mais alto ideal de Homem que todo nobre aspira. Só o mais alto amor deste eu é capaz de “fazer sua a beleza”, mas que é para Aristóteles esta beleza? São as ações do mais alto heroísmo moral: a defesa dos amigos, o sacrificar-se pela pátria, abandonar dinheiro e bens para “fazer sua a beleza”; e assim o heroísmo é o que há de mais peculiar no sentimento de vida dos Gregos; é a subordinação do físico a uma “beleza” mais elevada.

No Banquete, Platão mostra o sacrifício do dinheiro e dos bens para se alcançar o prêmio de uma glória duradoura, o que explicaria o impulso do homem mortal em busca da própria imortalidade. Percebe-se que é a ideia de aretê que liga os dois grandes filósofos ao poeta Homero.

Educar para o mercado de trabalho

Na idade moderna a divisão entre trabalho e lazer, conhecer e fazer, homem e natureza resultou na cisão dos conteúdos da educação. Esses dualismos culminaram na demarcação entre as mentes individuais e o mundo e entre uma mente e outra, bem como na antítese entre os conteúdos (relacionados ao mundo) e o método (relacionado à mente).

A educação que separa mente e mundo implica uma concepção errônea da relação entre conhecimento e interesses sociais. A identificação da mente como consciência psíquica privada é recente. Conhecedor era a “Razão”, quando o indivíduo conhecia era dxa, doxa (opinião). Entre os gregos, a observação era severa e o pensamento livre, porém faltava um método experimental e os indivíduos não podiam se envolver com o saber.

A Idade Média preocupando-se com a salvação da alma individual trata o conhecimento como algo dentro do indivíduo; no século XVI, com o individualismo econômico e político, era dever do indivíduo buscar o conhecimento por si mesmo mediante experiências privadas e pessoais; e assim a mente foi tomada como algo totalmente individual. Montaigne, Bacon e Locke denunciavam a aprendizagem adquirida por meio de outrem e afirmavam que mesmo as crenças verdadeiras não eram conhecimento sem a experimentação.

Esse isolamento se refletiu epistemologicamente criando um abismo entre a mente que conhece e o mundo conhecido. Partindo de sujeito e objeto criaram-se teorias que explicavam como eles se interconectavam para resultar em conhecimento. Tais teorias afirmavam que não podemos conhecer o mundo como ele é, só a impressões, ou que não existe mundo além da mente individual. Este individualismo traduziu-se em subjetivismo filosófico.

Os homens não estavam lutando para se libertar da conexão com a natureza e com os outros, mas lutando por maior liberdade na natureza e na sociedade. Queriam formar suas crenças sobre o mundo sem intermediários, em vez de recebê-las da tradição, pois sentiam que grande parte do que era tido como conhecimento era apenas opinião.

Note-se que na era moderna os homens não descartaram todas as crenças, mas partiram daquilo que era transmitido e investigaram criticamente suas bases e o resultado destas revisões foi uma revolução das concepções de mundo. Cada nova ideia se originava em um indivíduo, mas a sociedade governada pelo costume não encorajava o desenvolvimento de novas ideias, a tendência era suprimi-las tratando-as como meras fantasias. A liberdade de observação não foi facilmente assegurada, foi preciso lutar por ela; primeiro a sociedade permitiu e depois encorajou as reações individuais que se desviavam do costume. As teorias filosóficas consideravam a mente individual uma entidade apartada de outras mentes, permitindo que deste individualismo intelectual fosse formulado um individualismo moral e social.

Esse individualismo moral é estabelecido pelas separações conscientes entre as diferentes áreas da vida, onde a consciência de cada pessoa é um continente fechado em si, muito embora a ação se dê em um mundo público e comum. Admitida uma consciência egoísta, como pode ocorrer a ação voltada para os outros?

 

Assista ao vídeo disponível em https://www.youtube.com/watch?v=5zHFAFQ3vAc

22 comentários:

SINVAL TEIXEIRA DE A. JUNIOR disse...

A EDUCAÇÃO E A SABEDORIA É OS DOIS PASSOS PRINCIPAIS PARA O SUCESSO PESSOAL E SOCIAL COLETIVO,
POIS APRENDE-SE MUITO COM UMA BOA LEITURA, COLHE INFORMAÇÕES IMPORTANTES QUE NOS ENRRIQUESSE DE CONHECIMENTOS ENOS FAZ TRANSBORDAR DE SABEDORIA.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rodinei Da Costa Silva disse...

Eu concordo quanto a diferença ainda latejante de um suposto progresso de educação, ao menos em ideias, mas ao mesmo tempo que existe este avanço existe um regresso na vida prática, na moral, na ética, apesar que em outros períodos da humanidade ter existido muita hipocrisia dá para em algum momento notar que esses caminhos são cruzados, são colocados em oposição da sua respectiva época, ao menos em teoria, ora se existia em outrora todo um atraso escolar existia também um hipotético compromisso ético e moral que não vislumbrava exatamente o que se objetiva atualmente que é o dinheiro e uma melhora material de vida.
Já hoje avançamos na educação porém atropelamos quem e o que for (ética, moral...) para o nosso sucesso material.

FAINE DAILANE disse...

CONCORDO,NA MAIORIA DE NOSSA DECISÕES PROFISSIONAIS E PESSOAL DEIXAMOS OS OUTROS DECIDIR POR NÓS COM MEDO DE TOMAR A INCIATIVA ERRADA.
TEXTO ENRIQUECEDOR

Briolângio Alfredo disse...

Bom texto. Fala sobre a honra e a ética. Nesses tempos em que ser ético e honrado se tornaram sinônimos de bobo. Nesses tempos em que a TV dita a regra, em que ser esperto vale mais que ser direito. Em que passar o próximo pra trás se tornou bonito. Em que o jeitinho brasileiro é glorificado publicamente, sem que ningém diga que esse jeitinho é um jeitinho de dizer que a desonestidade brasileira impera aqui. No mercado de trabalho faltamos com a ética, toleramos todos os tipos de desvios, não seguimos as regras, apenas quando elas nos ameaçam o emprego ou uma multa. Nesses tempos em que ser ético, honesto e honrado é ser fora da realidade, precisamos de mais Homeros e mais honras no nosso meio.

Unknown disse...

Texto inspirador e nos faz refletir um pouco sobre como estamos nos dedicando e nos educando, se como os burgueses que buscavam a educação como forma de nobreza e como forma de se ter educação e isso não leva em consideração as outras pessoas e sim nos mesmos, ou se estamos nos educando pensando apenas em como nos aproveitaremos de nossa profissão a fim de ganhar dinheiro e assim termos posição na sociedade como a maioria nos dias de hoje.

Unknown disse...

Texto que leva a pensar e agir sobre o progresso de nossa educacao. Para nao mas existir atraso escolar, precisamos avancar na moral na etica pois a sabedoria vem do sucesso da educacao pesoal e social de cada individuo.Precisamos nos dedicamos a nos educamos.A educacao nos faz homens nobres,somos capazes de tomar nossas proprias decisoes profissionais e pessoais mesmo que erramos.

GABRIEL LENON disse...

1-A MENORIDADE NO TEXTO E A REFERE SE NA INCAPACIDADE DE UM OU OUTRO DE REALIZAR UM OBJETIVO S-EM SER EMPEDIDO POR OUTROS SER SUPERIOR QUE SE ACHA MELHOR .

*A MENORIDADE CONSISTE NO CONTRARIO DA MENOR IDADE, CARACTERIZANDO UM SER LIVRE QUE POSSUI CONCIENCIA DE SI MESMO E TOMANDO SUAS PROPRIAS DECISOES ULTILIZANDO A RAZAO

2- A Autonomia é a qualidade de ter independência, de ter a liberdade para tomar decisões, de ter responsabilidade sobre seus próprios atos, de ter autossuficiência.

3- A AUTONOMIA PARA MINHA AREA E MUITO IMPORTANTE, POR A INDEPENDENCIA E UMA PASSO PARA SE TORNAR LIVRE E MAIS GRANDE EM MINHA AREA.

ASS- GABRIEL LENON RIBEIRO FERRAZ

Anônimo disse...

Menoridade: é incapacidade de uma pessoa não fazer uso do seu próprio entendimento, e não realizar os objetivos.
Maioridade: é a pessoa fazer o uso do seu entendimento, e tomar decisões.
Autonomia: é poder de tomar decisões em todos aspectos de sua vida, sendo profissional ou pessoal.

Respostas das perguntas:
Pergunta 01 resposta A (I e II)
Pergunta 02 resposta A
Pergunta 03 resposta A

Vânia Zorzetti Oton

MICHELI Carolini Do Prado Moraes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Micheli carolini do Prado Moraes disse...

Agora procure responder as seguintes questões:
1. Qual o significado das expressões “menoridade” e “maioridade” no texto de Kant?
-Para Kant Menoridade significa a incapacidade de pensar por si mesmo,incapaz de fazer uso de sua própria razão para entender as coisas que aconteciam em sua vida.
Já falando de Maioridade a pessoa pensa por si mesmo,faz escolhas por si mesmo através do uso da razão.
2. O que estas expressões têm a ver com o conceito de autonomia?
-Tem relação em tudo,tudo seria mais prático. Se não houvesse uso do conceito de Menoridade,onde há essa acomodação de não tomar as rédeas de sua própria vida através de se fazer questionamentos da mesma. O ser humano poderia descobrir,se dar conta,questionar,criticar o por que das coisas em sua vida e isso o levaria a Maioridade,a vivência plena e presente da sua vida. Lhe dando autonomia.(Mas sem a menoridade não se chegaria a Maioridade o que valida a trajetória do individuo)
3. Em que sentido a autonomia é importante para a sua área de atuação?
-Na minha área como em todas,eu acredito que a autonomia é um despertar da rotina,do modo pré imposto de fazer as tarefas,obrigações. Mas no meu caso limitante,na função que exerço, a minha autonomia vai até certo ponto onde meu superior chega e dita a palavra final.

MICHELI Carolini Do Prado Moraes disse...

Agora procure responder as seguintes questões:
1. Qual o significado das expressões “menoridade” e “maioridade” no texto de Kant?
-Para Kant Menoridade significa a incapacidade de pensar por si mesmo,incapaz de fazer uso de sua própria razão para entender as coisas que aconteciam em sua vida.
Já falando de Maioridade a pessoa pensa por si mesmo,faz escolhas por si mesmo através do uso da razão.
2. O que estas expressões têm a ver com o conceito de autonomia?
-Tem relação em tudo,tudo seria mais prático. Se não houvesse uso do conceito de Menoridade,onde há essa acomodação de não tomar as rédeas de sua própria vida através de se fazer questionamentos da mesma. O ser humano poderia descobrir,se dar conta,questionar,criticar o por que das coisas em sua vida e isso o levaria a Maioridade,a vivência plena e presente da sua vida. Lhe dando autonomia.(Mas sem a menoridade não se chegaria a Maioridade o que valida a trajetória do individuo)
3. Em que sentido a autonomia é importante para a sua área de atuação?
-Na minha área como em todas,eu acredito que a autonomia é um despertar da rotina,do modo pré imposto de fazer as tarefas,obrigações. Mas no meu caso limitante,na função que exerço, a minha autonomia vai até certo ponto onde meu superior chega e dita a palavra final.

Parte dois da atividade:
exercicio 1: alternativa A
Exercício 2: alaternativa A
Exercicío 3: alternativa D
Micheli Carolini do Prado Moraes

Priscila Rangel disse...


Priscila Rangel
1- Qual o significado das expressões “menoridade” e “maioridade” no texto de Kant?
Resposta: A menoridade, para Kant, não é a falta de entendimento, mas a incapacidade que cada indivíduo possa eventualmente ter de fazer uso do seu próprio entendimento, enquanto a maioridade, por sua vez, é a capacidade de utilizar-se do próprio entendimento.
2 -O que estas expressões têm a ver com o conceito de autonomia?
Resposta: A autonomia deve ser considerada parte primordial do desenvolvimento, tendo em vista a importância de permitir movimentos do indivíduo diante do controle imposto pela ordem social e a estimular sua capacidade na tomada de decisões no campo pessoal e político, permitindo a construção e manutenção de repertórios próprios.
3-Em que sentido a autonomia é importante para a sua área de atuação?
Resposta: Acredito que em todas as áreas.

Parte dois da atividades:

Exercicios:
1 - Alternativa A
2-Alternativa A
3- Alternativa D

Anônimo disse...

1- Para Kant a Menoridade se estabelece pelo fato do ser humano ainda não ter poder sobre si mesmo, com relação a sua incapacidade de fazer as suas próprias escolhas e atitudes, sempre e movido por algum outro ser humano.
Já a Maioridade e entendida como a fase em que as ações são movidas pela própria vontade, tomando assim as decisões movidas pela razão.
A autonomia e atribuída a Maioridade pois é a capacidade que o ser humano tem no pensar e agir por si mesmo.

2-A autonomia é atribuída a Maioridade pois é a capacidade que o ser humano tem no pensar e agir por sim mesmo.

3-Na administração, quanto mais autonomia mais você empreende.
Empreender não é abrir uma empresa, é fazer acontecer, é ser protagonista.

Exercitando a Análise e Interpretação.
1°- A I e II
2°- A I,II,IV
3°- D

Laís Duarte
Administração - 31857144
14/03/2022

Bruna Hellmann disse...

1- Para Kant a menoridade não é falta de entendimento, mas incapacidade que cada individuo possa eventualmente ter de fazer uso próprio entendimento.
A maioridade corresponde a capacidade do individuo de ser livre e fazer as suas escolhas, expondo suas ideias, pensamentos e desejos.
2- A autonomia atribuída a maioridade, é a capacidade de pensar e agir autônomos segundo sua própria razão.
3- Vai ajudar reter talentos na empresa.

Exercitando a Análise e Interpretação
1°- A- I e II
2°- A- I, II, IV
3°- D

Bruna Hellmann
Administração- 31970265

Stephanie Sther disse...

Stephanie Sther

1 - A menoridade não e a falta de entendimento e sim a falta de capacidade de uma pessoa entender qualquer coisa sozinho, já a maioridade e a capacidade desenvolver o entendimento sem ajuda de outras pessoas ou coisas
2 – A autonomia e a qualidade de ter independência e ter a liberdade de tomar decisões e responsabilidade dos nossos atos.
3 – Nos devemos buscar a verdade e não tentar ser o donos da razão e sim mostrar que nosso temos conhecimento e o nosso conhecimento e coerente com meu entendimento.

Exercitando a Análise e Interpretação
1 - A- I e II
2 - A- I, II, IV
3 - D




Unknown disse...

Silviene Maertins Rodrigues
(Administração)

1- Qual o significado das expressões "maioridade" e "menoridade" no texto de Kant?
R>> A menoridade é a incapacidade de tomar decisões sem a interferência de outro indivíduo, quando não se consegue agir de acordo com seu 'entendimento' sem o concentimento de outras pessoas. Já a maioridade é o oposto da menoridade, ou seja, quando o homem passa a ter coragem/ condição de agir por seu próprio entendimento, sem precisar da opinião/ concentimento de outro indivíduo.

2- O que essas expressões tem a ver com autonomia?
R>> A autonomia é a capacidade de governar-se pelos próprios meios (segundo o dicionário); logo uma pessoa que possui um perfil de menoridade será incapaz de alcançá-la, já que requer decisões próprias. O indivíduo que possui perfil de maioridade é diretamente ligado à autonomia, já que constantemente toma suas próprias decisões e iniciativas.

3- Em que sentido a autonomia é importante para sua área de atuação?
R>> Uma pessoa que possui caraacterísticas da autonomiam, tendem a se destacar na área em que atua, já que, ela tem iniciativa e coragem de inovar e se arriscar. Uma pessoa autonoma está sempre em evolução o que lhe torna mais capacitada.


PARTE 2 DA ATIVIDADE
Questão 1>> Alternativa D
Questão 2>> Alternativa B
Questão 3>> Alternativa B

Luh Fernanda disse...

PARTE I: 1-Menoridade é a incapacidade de fazer uso do seu próprio entendimento sem a direção de outro indivíduo e a maioridade é a capacidade de utilizar seu próprio entendimento, sua forma de pensar e agir sem interferências de outros indivíduos.
2-O conceito de autonomia é quando a pessoa é capaz de pensar e agir, significa que ela tem maioridade.
3- A autonomia é importante na área de atuação por permitir que o profissional cresça e colabore com a empresa, pois ele se sente motivado, confiante e sabe tomar decisões e ter iniciativa.
PARTE II: 1-D;2-B;3-B.

Unknown disse...

ELISÂGELA VEIGA
1-Qual significado das expressões "menoridade e maioridade" no texto Kant?
R= MENORIDADE não é a falta de entendimento, mas a incapacidade de cada pessoa fazer uso de sua razão. Pensar por si só.
Maioridade é ter a capacidade de utilizar-se do seu próprio pensar, fazer suas escolhas através do uso da razão.
2-Oque estas expressões tem a ver com o conceito de autonomia?
R= É o fundamento de todas as ações humanas, consiste na apresentação da razão para si mesmo, e de uma lei moral que é válida para a vontade de todos.
3-Em que sentido a autonomia é importante para sua área de atuação?
R= Mais entrega ,crescimento, liberdade, motivação para melhor contribuição, explorar novas formas de fazer. Autonomia dá um senso de importância.
EXERCITANDO A ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
1= A
2= A
3= D

Unknown disse...

Maria Aparecida da Silva

Em relação a fala de Kant, esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade da qual ele próprio é culpado, a menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo.

segunda parte:

aula atividade aluno - 19/03/22 3144864


01) A

02) D

03) B

Walterine Nogueira disse...

Autonomia é de suma importância em qualquer area profissional, pois a partir deste momento estaremos aptos a sermos responsáveis por nossos proprios pensamentos, essa liberdade que a empresa proporciona ao funcionario é o ápice para que ele contribua com suas proprias ideias,pensamentos e atitudes, assumindo as responsabilidades e delegando e monitorando funções,pois autonomia deste (s) profissional (is)vem com mais motivação,mais entregas e mais crescimento profissional e pessoal.O Esclarecimento é a forma que o homem sai da menoridade buscando a liberdade de pensar e agir com seus proprios pensamentos e atitudes.

Walterine Nogueira disse...

Esclarecimento para Kant, é a forma pela qual o homem sai da menoridade, pensa e age por si só sem interferencias de outras pessoas,assumindo assim suas responsabilidades independe da idade.O esclarecimento só é encontrado quando o homem tem sua liberdade de pensar e agir com seus proprios pensamentos e atitudes.